Artigo: Nossas Vidas Estão por Um Fio

Nossas Vidas Estão por Um Fio
 
Por: Eli Vieira Xavier
 
Como santista, não como torcedor, mas como morador, e como brasileiro, já que as situações a todos acometem, e em todas as Cidades e Estados deste gigantesco Brasil, fico muito triste em ver o estado de penúria que a todos atinge.
 
Nossos postes viraram um autentico “varal” tal a quantidade de fios a balançar e quase no chão se arrastar. Como se já não bastasse isto fizeram com que os mesmos (os postes) virassem um verdadeiro depósito à céu aberto de rolos e mais rolos de fios para uso futuro.
 
Será que nossos dirigentes estão tão enrolados com seus próprios “rolos” ou será que estão esperando uma desgraça acontecer para tomarem medidas saneadoras, enquanto isto nossas vidas ficam por um fio.
 
Iluminação? Onde achar, se nem mesmo nossos prefeitos, governadores e presidentes, só para falar do executivo, não têm eles próprios luz própria para terem ideias luminosas? São um bando de executivos que só sabem executar o próprio povo, sempre a cobrarem mais e mais impostos e taxas, sempre a justificar que o caixa está baixo. Baixo? Baixo estão eles, e deveriam andar cabisbaixos, tal a falta de criatividade para manter o mínimo para a coletividade.
 
Buracos? Basta andar por vias públicas e verificarem que onde antes havia uma rua com buracos, agora há buracos com uma rua, da mesma forma que eles alegam que as contas públicas estão no buraco. Buraco? Buraco devem ter eles em suas cabeças vazias, donde nada sai a não ser aquilo que se espera que saia do bumbum de uma criança.
 
O lema é governar com a maioria e não servir a maioria do povo. Governar é trazer, cada vez mais, apaniguados para mamar na já ressequida teta das Cidades, Estados e Municípios. Isto mesmo matem as vacas, ou até que vejam, e digam, que a vaca foi para o brejo.
 
Senhores, parem de fazer na vida pública o que fazem na privada. O bem que está sob sua guarda não lhes pertence, muito pelo contrário, vocês são mero síndicos do bem da coletividade. Então trabalhem para a coletividade e não para a sua coletividade de políticos. Parem de gastar o que não lhes pertence e apliquem o dinheiro público na coisa pública.
 
Não vou nem falar de Judiciário e Legislativo por pura falta de estômago. Nauseio-me só de pensar, e antes que este escrito passe a ter cheiro que ninguém gosta, deixo de falar sobre estes bostas.
 
Eli Vieira Xavier, Despachante Aduaneiro OEA.
Diretor da Lenivam Serviços de Comércio Exterior Ltda.
Santos, 15 de agosto de 2017