Após sessenta e dois anos vividos, quarenta e seis anos de profissão, 35 deles empresariando a LENIVAM, doe-nos n’alma ver, e sentir, o que fizeram, e estão fazendo, com a nossa querida Pátria Mãe gentil, esta proclamada e adorada Terra Brasil.
Creio que todos, hoje e de há muito tempo, sintam vergonha, e nojo, de ver o que nos informa a mídia em nosso dia a dia, ver a União, Estados e Municípios com o pires na mão, todos falidos por conta de roubalheiras indiscriminadas e mal versação de verbas. Não escapa um.
De há muito aprendemos, desde a tenra idade, que o exemplo vem de cima e que é partir de nossas casas que vem o aprendizado sobre “o que se pode, e o que não se pode, fazer” ou “o que é certo e o que é errado”. Parece que estes nossos políticos são párias, não tiveram casas e muito menos lares. Deus que me perdoe, assim como suas mães, que não teem culpa de seus filhos se transformarem naquilo que hoje são.
Conseguiram até mesmo conspurcar nosso lábaro estrelado, pois, aquilo que era tão sagrado e buscado, e deveria continuar sendo, como “ORDEM E PROGRESSO”, transformaram em “DESORDEM E DECADÊNCIA”.
Creio que não haja um só brasileiro que se orgulhe de ver o que hoje estamos vivenciando, graças às pessoas que aqui nem sequer merecem ser citadas, até porque todos sabem quem são, além do que, para citar todos os hipócritas gastaríamos muito papel para citar todo este “lixo humano” que não se envergonha de roubar merenda escolar e medicamentos para a saúde, imaginem se teriam pudor com todo o resto.
Até onde vai a ganância, a desfaçatez, a mentira, a falta de vergonha na cara e uns aos outros acobertarem? E o povo? O povo, ora o povo que se dane! Ou se contentem com engodos da enganação de que aos pobres estão ajudando!
Um ano de 2.016 – trezentos e sessenta e seis dias (foi bissexto) – jogados fora e que merece ser esquecido, mas, sem que esqueçamos os culpados pelos crimes de lesa pátria. Ano sem crescimento, quebradeira geral, empresas a se valerem de recuperação judicial, diminuição acentuadíssima da produção provocando desemprego em massa.
Será que restará algo a comemorarmos este ano de 2.016, mesmo à mercê de termos feito uma bela Olímpiadas ou uma Paralimpiadas? Não podemos esquecer que a conta, acrescida, é claro, de muita roubalheira, está aí para ser paga, sabe-se lá por quantos anos.
Será que um pai de família, cioso e responsável, faria uma festa de arromba para comemorar o aniversário de um filho à custa de se endividar para o resto da vida? É claro que não, mas, os arautos da sabedoria, visando o “bem maior da roubalheira” não tiveram, e não teem, a mínima vergonha de tornar a fazê-lo.
Mas, somos brasileiros que, infelizmente, a tudo se adapta e ferozmente busca uma alternativa para continuar a viver e ser feliz, assim, mesmo com tantas coisas a reclamar, hemos, como certeza, de celebrar mais um NATAL, felizes e junto aos nossos familiares e amigos, da mesma forma que, nós brasileiros, possuidores de uma inabalável capacidade de tudo transformar, ser solidário e ser o povo mais pacífico do mundo, haveremos de tudo modificar e com nossa fé, também, teremos um PRÓSPERO ANO NOVO.
Que DEUS, com sua onipresença e sabedoria, ilumine, abençoe e proteja todos NÓS.
Eli Vieira Xavier, Despachante Aduaneiro.
Diretor da Lenivam Serviços de Comércio Exterior Ltda.
Santos, 19 de dezembro de 2016.