Por: Eli Vieira Xavier
Por certo nem todos se sentem
como eu, mas, parece-me que com o passar dos anos temos estas datas mais frias
e tristes. Eu, particularmente este ano, com a perda de minha amada companheira
de 39 anos de casamento, pois de convivência foi muito mais, pois desde os meus
9 anos, já a conhecia (e amava às escondidas), sentirei muito a sua falta e,
por certo, estarei triste.
Mas, o que dizer da alegria do
povo? Será que ela vai estar e se fazer presente? Tenho cá minhas dúvidas,
pois, a obrigatoriedade do afastamento social em função da “pandemia”, assim
como os danos provocados pela mesma, com internações, mortes, desemprego e
falta de dinheiro, me parece difícil que a alegria impere.
Porém hemos que ser fortes, para que
não percamos a alegria, amigos e, até mesmo, um esfriamento nas relações
familiares. Como se já não bastasse o WhatsApp, Facebook e tantas outras
ferramentas digitais que, de certa forma, nos separou ainda temos este vírus
invisível. Separou sim, pois, até mesmo para uma simples felicitação de
aniversário, por exemplo, é raro que alguém ligue para o outro, passa-se uma
mensagem e só.
E do ANO NOVO, o que esperar?
Somos um povo resignado (que suporta um mal
sem se revoltar; conformado), mas tudo tem limites. Já de alguns anos vimos
torcendo por melhoras, vivemos mais de doze anos sob o jugo de ladrões, vem
governo novo, querendo modificar o estado de coisas, mas, leva porrada de todo
lado. Os algozes quase que moram debaixo do mesmo teto, e nada se modifica,
muito pelo contrário, tudo se complica. Quando pensamos ver luz no fim do
túnel, vem uma tal de COVID e atrapalha a vida dos cidadãos e de países
inteiros à volta do mundo.
É, tá
difícil de desejar UM FELIZ NATAL e PRÓSPERO ANO NOVO, mas, mesmo assim, e com
a proteção divina, o fazemos a todos, augurando-lhes dias melhores, com muita
saúde, paz e prosperidade. Que ELE nos faça felizes e nos proteja.
AMÉM!
Eli Vieira Xavier, Despachante Aduaneiro
Diretor da Lenivam Serviços de Comércio Exterior
Santos, 09 de dezembro de 2020